Perto de marca histórica, Junior Santos define sentimento de jogar pelo Botafogo: 'Realização de um sonho'
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Foto: Vitor Silva/Botafogo |
Artilheiro disparado do Botafogo na temporada com 18 gols, Junior Santos atravessa a melhor fase de sua carreira. Aos 29 anos, o atacante irá alcançar a marca de 100 jogos com a camisa do Glorioso, e o feito não poderia acontecer em um momento mais propício do que este.
Em entrevista exclusiva ao site ge.globo, o camisa 11 do Fogão falou sobre diversos assuntos, dentre eles, a sensação de vestir uma das camisas mais pesadas do futebol brasileiro.
- É a realização de um sonho que eu tive por muito tempo e talvez por um momento eu achei que estivesse morto. Hoje eu consigo ressuscitar esse sonho junto com o Botafogo, vendo a proporção que o Botafogo toma hoje. Fazer parte disso é um momento de muita alegria.
Contratado pelo Botafogo em 2022, a pedido de Luis Castro, Junior Santos não havia se adaptado na sua primeira passagem. Adquirido pelo Fortaleza, o jogador acabou sendo colocado de lado por Vojvoda e voltou ao Glorioso, a pedido de Castro.
Confira trechos da entrevista exclusiva de Junior Santos ao ge.globo
Gol mais bonito
- Contra o RB Bragantino (na pré-Libertadores). O primeiro (no jogo de ida). Antes de fazer o gol, eu faço uma jogada, dou uma puxada no zagueiro e toco no Tiquinho. Percebi que o zagueiro (Luan Cândido) estava com muita vontade de conseguir me marcar, tomar a bola. Quando ganhei na velocidade, percebi que ele ia encurtar a marcação. Finjo que vou cruzar na área, corto para o meio e chuto no contrapé do goleiro. Meio que eu desenhei o gol na cabeça, e ele saiu.
Jogo favorito
- O segundo jogo contra o RB Bragantino. Nos deu a classificação para a (fase de grupos da) Libertadores.
Companheiro de time favorito
- Essa é difícil. Tem muita gente. Tiquinho, Bastos, Danilo, Marlon Freitas, Tchê, Tchê, Marçal...
Melhor dia no Botafogo
- Minha segunda volta. Eu sentia que tinha algo a conquistar, algo a fazer no Botafogo e que a minha missão não estava completa. Quando não consegui ficar (na primeira passagem), fiquei muito triste, sofri até um início de depressão e tudo. Eu senti que tinha algo a fazer aqui. Quando voltei, fiquei muito feliz. Vi que ainda não tinha acabado, e Deus me deu uma segunda chance de estar aqui. Foi muito gratificante.
O que mais gosta no Botafogo
- A amizade que construímos aqui é gratificante. A maneira como chegamos para trabalhar e somos recebidos pelos funcionários... É um ambiente muito bom, que dá prazer em trabalhar.
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