OPINIÃO DA REDAÇÃO: Vale a pena insistir no erro?
![]() |
Marcelo Chamusca não consegue achar time ideal e nem dar padrão tático ao time do Botafogo. (Foto: Vitor Silva/Botafogo) |
O Campeonato Carioca vai chegando ao fim da mesma forma melancólica que começou para o Botafogo. Rebaixado para a Série B, a nova diretoria do clube, empossada no mês de janeiro, teve sim, pouco tempo para organizar a casa e montar um time, além de esbarrar nas dificuldades financeiras. Porém, as opções escolhidas pelos responsáveis por gerir o futebol do Glorioso não se mostraram eficazes. Sejam as de jogadores que estão em campo ou do técnico que os comanda.
Cada vez mais previsível, o time comandado por Marcelo Chamusca vai destruindo a cada dia que passa a esperança que o torcedor alvinegro tem de ver o Botafogo na primeira divisão do futebol nacional em 2022. A falta de criatividade, a desorganização do meio de campo e o pouco entrosamento dos jogadores, tiram a paciência do torcedor com o treinador, que segue “prestigiado” pelos cardeais da diretoria.
Fica difícil levantar os pontos positivos apresentados pelo Botafogo no duelo de hoje, contra o Nova Iguaçu, pelo primeiro jogo da semifinal da simbólica Taça Rio. Há de se comemorar apenas o bom jogador que é o camisa 33, Pedro Castro, que apesar de não ter encantado, foi o mais lúcido e o melhor jogador em campo. Cada vez mais confiante, Matheus Nascimento vai se mostrando cada vez mais solto e deixando cada vez mais explícitas suas qualidades. Só!
A diretoria do Botafogo precisa avaliar se vale a pena ou não começar a Série B com um trabalho fraco como o de Marcelo Chamusca. Sem vencer um clássico contra os arquirrivais e tendo jogos difíceis contra equipes de Série D, o Bota corre sérios riscos de não voltar a Série A se manter Chamusca no comando técnico do futebol.
Da redação,
Igor Melo.
Comentários
Postar um comentário